O Antigo edifício do Quartel dos Bombeiros, pela sua localização estratégica já há muito que era uma prioridade para o atual executivo municipal, com o objetivo de instalar a nova Biblioteca Municipal e acolher os Serviços Municipais de Intervenção Social (SMIS) e a Segurança Social.
O investimento total será superior a 1.2ME e o início da sua execução está previsto para entre os meses de setembro e outubro, depois de ter sido aprovada em maio de 2019.
A obra há muito que é desejada pelo edil cerveirense evidenciado que a mesma “dá vida a um espaço emblemático e muito bem localizado e, por outro lado, vai solucionar alguns constrangimentos provocados pela urgente deslocalização dos Serviços Municipais de Intervenção Social e dos serviços da Segurança Social que, atualmente, estão instalados em imóveis que, a curto prazo, serão demolidos para executar a 2.ª fase da requalificação da Escola Básica e Secundária de Vila Nova de Cerveira, onde nascerá um amplo campus escolar”.
Com esta reabilitação, Fernando Nogueira, vê uma oportunidade para a construção de uma nova e moderna Biblioteca Municipal “num espaço mais adequado à realidade atual, em termos de acessibilidade, estética e funcionalidade, libertando o histórico imóvel do Solar dos Castros para preparar uma possível candidatura para acolher o Museu da Bienal de Cerveira, em plena ‘sala de visitas’ do concelho”.
Ocorrerá uma recuperação generalizada no interior do imóvel, com espaços amplos e áreas generosas de forma a corresponder às exigências atuais da prestação de um serviço público de qualidade, ao nível de acessibilidade, de segurança e de comodidade.
No projeto está delineada a ocupação total do rés-do-chão, mantendo o funcionamento independente ou integrado do Cineteatro de Cerveira e garantindo a polivalência do piso superior para fins culturais, recreativos e de associativismo, sendo necessárias alterações mínimas de compartimentação interior e da cobertura. Segundo o Município as técnicas construtivas aplicadas serão adequadas e os materiais apropriados para evitar o recurso a equipamentos consumidores de energias não renováveis e, por consequência, mais dispendiosos.
Com uma duração prevista de oito meses, a empreitada aloca um investimento total de 1.2ME, com um montante elegível de 740 mil euros e uma comparticipação comunitária de 85% (628 mil euros) do FEDER, através do Programa Operacional NORTE 2020.